Uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (26) resultou na prisão de um homem suspeito de adquirir, armazenar e disseminar material de abuso sexual infanto-juvenil na internet, em Imperatriz, a 502 km de São Luís.
De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a ação, chamada de “Operação Pharos”, foi coordenada pela Polícia Civil do Paraná e ocorreu em 19 estados do Brasil, além do Distrito Federal (DF). Durante a operação em Imperatriz, foram apreendidos um tablet, um pendrive, dois cartões de memória, um aparelho celular e chips telefônicos.
O material encontrado foi submetido à perícia para aprofundar as investigações, e foi identificado conteúdo pornográfico infantil em um dos cartões de memória. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Imperatriz e permanecerá à disposição da Justiça.
Policiais de 19 estados e do Distrito Federal fazem, nesta quarta-feira (26), uma operação conjunta para combater a disseminação na internet de material contento abuso sexual de crianças e adolescentes.Até o momento, 9 pessoas foram presas e 1 adolescente foi apreendido.
São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão em 49 cidades brasileiras contra suspeitos de comprar, vender e compartilhar esse tipo de material em plataformas digitais:
· Acre;
· Amazonas;
· Bahia;
· Ceará: 1 preso;
· Distrito Federal;
· Espírito Santo;
· Goiás;
· Maranhão: 1 preso;
· Mato Grosso;
· Mato Grosso do Sul;
· Minas Gerais;
· Pará: 4 preso;
· Paraná: 1 preso;
· Piauí;
· Rio de Janeiro;
· Rio Grande do Norte;
· Rio Grande do Sul: 1 preso;
· Santa Catarina;
· São Paulo: 1 preso;
· Tocantins.
A operação, batizada de 'Pharos', busca apreender computadores, celulares e outros dispositivos usados pelos suspeitos.
Os investigados podem responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e podem ser condenados a até seis anos de reclusão.
Além das polícias civis, a operação contou com o apoio da Laboratório de Operações Ciberneticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (DIOPI), ligados ao Ministério da Justiça.
FONTE: G1 MARANHÃO